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TEXTOS E PENSAMENTOS 

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM QUIRÓPTEROS?

Os quirópteros nada mais são do que os morcegos. Este grupo de animais possui mais de 1.116 espécies, isso corresponde a mais de 20% de todas as espécies conhecidas de mamíferos!

Os morcegos são mamíferos que possuem as mãos modificadas para voo.

 

 

 

 


 

São animais noturnos, exceto pela ordem que inclui o grupo conhecido como “raposas voadoras”. Dentro desse grupo, algumas espécies são diurnas.

 

O nome “morcego” tem origem no latim e, basicamente quer dizer “rato cego”, pois o morcego não possui uma boa visão, mas mesmo assim se movimenta muito bem no escuro. Como? Através de sua eco localização.

 

A eco localização é uma localização por meio de ecos. O morcego emite um som, com a boca ou com a narina, esse som volta com uma frequência mais alta e ele percebe onde estão os objetos que devolveram o som. Esse tipo de sonar é uma capacidade dos morcegos, mas outras espécies utilizam métodos parecidos, como os golfinhos.

 

 

 

Aqui no Brasil, possuímos seis famílias consideradas endêmicas (que só aparecem aqui), que são: Noctilionidae, Furipteridae, Natalidae, Phyllostomidae, Tyropterida, Mormoopidae.

Dentro dessas seis famílias, 138 espécies foram catalogadas aqui no Brasil, quase todas elas ocorrem em regiões de floresta.

Os morcegos podem morar em cavernas, em fendas, em telhados de habitações humanas, casas abandonadas, entre folhagens, entre outros.

Eles podem viver em pequenos grupos, sozinhos ou até mesmo em colônias com milhares de indivíduos.

 

Sua alimentação é de uma variedade muito grande. Dependendo da espécie, podem comer insetos, frutas, peixes, néctar e pólen, carne e uma espécie em específico alimenta-se de sangue.

 

A maior parte dos morcegos se restringem a comer insetos e frutos. As espécies de morcegos que comem frutos são chamadas de frugívoras. Essas espécies têm uma grande importância ambiental num processo chamado mutualismo dispersivo.

 

 

 

Esse processo é relacionado a ambas espécies que participam de uma ação serem beneficiadas. No caso dos morcegos, eles são alimentados pelas árvores que fornecem os frutos; no caso das árvores, elas têm suas sementes dispersadas pelos morcegos, ajudando na propagação das espécies das árvores das quais eles se alimentam.

 

Isso dos morcegos dispersarem as sementes dos frutos que comem tem uma importância fundamental no reflorestamento de grandes áreas da flora brasileira.

Mas, mesmo com essa importância que os morcegos representam, várias espécies se encontram ameaçadas. Aqui  na América do Sul, 36 espécies se enquadram na categoria Vulnerável de ameaça. 14 dessas 36 ocorrem no Brasil.

 

Essa ameaça é devida, principalmente, ao uso de pesticidas, à diminuição de seu habitat, geralmente a Mata Atlântica, e à perturbação  e destruição de seus abrigos.

Ótimas maneiras de se diminuir o impacto seria o incentivo aos grandes agricultores em usar bio pesticidas, produzidos a partir de ervas naturais, pois estes não agridem espécies terceiras e, obviamente, o combate ao desmatamento e a preservação dos abrigos.  

Referências:

 

FONTANA, Carla S.; BENCKE, Glayson A.; REIS, Roberto E. Livro vermelho da fauna ameaçada de extinção no Rio Grande do Sul. Edipucrs, 2003.

 

QUIRÓPTEROS, Características Gerais. Disponível em: <http://quiropteros-at.blogspot.com.br>

ANÁLISE SINTÉTICA SOBRE O AUSTRALOPTHECUS GARHI

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O A. garhi habitou a região do rio Awash, na Depressão de Afar na Etiópia, na África. Essa região é onde as placas tectônicas africana e arábica encontram e onde tem origem o vale do Rift, região onde encontra-se o ponto mais baixo de África, o lago Assal, com uma profundidade máxima de 155 m abaixo do nível do mar.

 

 

 

 

 

A espécie foi descoberta em 1996 por Tim White e sua equipe, mas só foi confirmada e estabelecida como espécies em 1997 pelo paleoantropologista etiópico Yohannes Haile Selassie.


O espécime, na cronologia evolutiva, vem depois de A. africanus e antes do A. aethiopicus.


Seu nome significa 'surpresa" no idioma Afar, Recebeu este nome pois os antropólogos não imaginavam que o gênero Australopithecus pudesse ter existido
até uma data tão recente.


Principais características físicas
 

Crânio de 450 cc³, muito próximo ao volume de um crânio de chimpanzé (400 cc³),

 

 

 

sendo o volume do cérebro não necessariamente relacionado com a capacidade intelectual, mas, sim, com a massa corpórea. Ex.: um elefante possui um volume cerebral muito maior do que um ser humano, para que suas necessidades fisiológicas inconscientemente sejam comandadas, não necessariamente implicando nos elefantes serem mais capazes intelectualmente que um ser humano, por exemplo.
 

  • possuía rosto prognata, isto é, projetado para a frente e crista sagital, que auxiliava na mastigação da carcaça de grandes animais

  • caninos, molares e pré-molares muito grandes e esmalte dentado grosso. Sua arcada dentária possuía forma de U

 

 

 

 

 

 

 

 

  • possuía braços relativamente longos mas suas pernas eram de comprimento muito próximo aos do H. sapiens

 

 

 

 

 

Uso da pedra lascada

Foi o primeiro a utilizar pedra lascada, construindo assim o primeiro kit de
caça.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Seu kit data de 2 M.A. e essa característica ía contra o pensamento dos paleoantropólogos da época, que pensavam que apenas o gênero homo era capaz de utilizar ferramentas como utensílios. Essa capacidade se deve ao formato das mãos do garhi, que o permitia segurar um bloco de pedra numa das mão e desferir golpe com a outra.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Chimpanzés não conseguem realizar tal ato de fabricação justamente por conta do formato ósseo de suas mãos, mesmo tendo um volume cerebral muito próximo ao do garhi.


Foi um dos primeiros hominídeos a se alimentar de grandes animais, incluindo
seus tendões e o tutano de seus ossos.

Referências:

ALCHETRON. Australopithecus garhi. Disponível em: <https://alchetron.com/australopithecus-garhi-1794152-w>. Acesso em: 03 out. 2017.AUSTRALIAN MUSEUM. 

 

Australopithecus garhi. Disponível em: <https://australianmuseum.net.au/australopithecus-garhi>. Acesso em: 03 out. 2017.

 

HISTÓRIAS EFÉMERAS. Australopithecus garhi. Disponível em: <http://www.historiasefemeras.com/2016/02/australopitcus-garhi.html>. Acesso em: 03 out. 2017.

NEVES, Walter A. E no princípio... era o macaco!. estudos avançados, v. 20, n. 58, p. 249-285, 2006.

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